Desde o dia da tragédia na escola do Rio de Janeiro tenho sentido um mal estar danado! É a raiva do cidadão - que presencia, no descaso dos representantes, a restrição crescente do direito à segurança -, o medo do pai - que precisa ver na escola não só um ambiente seguro e de conhecimento, mas também de possíveis agressões aos filhos -, e a tristeza do psicólogo - em saber que dezenas de pessoas(pais, irmãos, parentes e amigos) irão amargar, por algum ou muito tempo o sofrimento da perda precoce, com prováveis prejuízos em suas vidas. No momento não consigo prosseguir a postagem e fico apenas desejando que as famílias suportem a dor da violência sofrida e consigam algum conforto, se for possível. Quanto a nós, expectadores, respeitemos o sofrimento alheio, controlando a nossa bizarra curiosidade pelos detalhes macabros do episódio.