Estou feliz porque está chovendo! Fico eufórico, infantil, querendo inventar, aprontar, reinar. A chuva transparece a minha curiosidade, floresce as fantasias de garoto. E, da janela do consultório, fico quieto, observando o reboliço que ela provoca, mudando a cor do dia, sua temperatura, seu cheiro e seu jeito. Ela lava, ela suja; ela molha, ela inunda; ela acalma, ela tumultua; ela estimula, ela destrói. É impulsiva, é impossível, como um menino!
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