domingo, 7 de agosto de 2011

Felicidade é poder

      Vi pessoas sorrindo no setor de radioterapia de um hospital, outras entristecidas; numa associação de deficientes fisicos, uns demonstrado revolta, outros consertando a própria vida; no consultório, alguns idosos que tiveram grandes perdas estão em paz, e outros bem sucedidos financeiramente, angustiados. De alguma forma pessoas infelizes geralmente se sentem impotentes. Será que a felicidade, entre outras coisas, envolve poder de escolher e decidir? Perceber possibilidades e efetivamente optar na satisfação de algumas necessidades? Se for assim, sentir-se-á feliz exercendo algum poder, em algumas necessidades. Felicidade então é poder?! De se movimentar (para os que estão limitados fisicamente)? Desempenhar (para os inexperientes)? Consumir (para os mais contaminados com a atmosfera social)? Vivenciar (para os que estão aprisionados)? De sentir-se vivo (para os que perderam a esperança)? Infeliz, com certeza, é a tarefa de escolher e priorizar estas necessidades sem que tenha se passado grande parte da existência, ou pior, toda a vida. Mas apesar dos inúmeros momentos de dúvida e insegurança durante a jornada, vai valer a pena e haverá dias de motivação e grande entusiasmo.

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